
Apaixonada pelas palavras e por seus significados desde criança, a escritora Christina Dias sempre teve o universo da arte impresso na vida. Formada em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e com especialização em Psicopedagogia, ela começou a trajetória profissional como professora para todas as etapas dos ensinos Fundamental e Médio. Depois, após 20 anos no meio acadêmico, Chris teve a oportunidade de escrever profissionalmente, com a publicação do livro “O Quadro de Andréa”, em 2003.
Consolidada como uma profissional de sucesso, a escritora porto-alegrense já tem mais de 25 livros publicados. Entre eles, “O Mistério da Bola Castanho-avermelhada” (Editora Jujuba, 2007), Celina (Editora DCL, 2010), “Um Jardim Para Pétala” (Editora Planeta, 2013) e “Crianças em Porto Alegre” (Noz Produções Literárias, 2016).
Em 2014, Chris Dias percebeu a necessidade de ocupar o espaço público para promover a interação entre as pessoas. Foi aí que nasceu o Projeto Kombina, um centro cultural móvel, que leva diferentes formas de arte e promove a produção e construção artística de forma interativa. Hoje a iniciativa tem quatro espaços: Kombina, Kombi Karlos (em homenagem ao falecido escritor Carlos Urbim), Kombi Alice (um mini museu do brinquedo, com objetos de diferentes épocas e acervo de Alice Urbim) e o mais recente, a Kombi Koringa.
Conversar com pessoas diferentes, ouvir causos e pensamentos é o que a escritora mais ama. “As pessoas têm histórias extraordinárias o tempo inteiro e elas nem sabem disso.Todas as histórias que eu escrevo aconteceram. Eu escutei de alguém, eu vivi de alguma maneira ou eu sonhei. Todas as histórias fazem parte de um universo real e, quando viram livro, se tornam eternas”, revela.
No TEDxUnisinos, que ocorre dia 27 de outubro no Teatro Unisinos, em Porto Alegre, Chris Dias falará sobre a importância do brincar na formação do ser humano como um personagem atuante na arte. “Cada vez mais a gente vai se afastando desse nosso miolo como ser humano, do nosso subjetivo, da demanda da vida. Às vezes, a gente precisa se conectar e conseguimos isso com a arte e com o brincar”, comenta.
Texto: Thamyres Thomazini